Essas várias histórias que envolvem o antigomobilismo sempre são objetos de folclore. Dentre várias, cito uma história muito curiosa, sobre uma Packard ano 1941 com carroceria especial Darrín. Talvez seja o único automóvel da marca com esta carroceria a chegar no Brasil. Não obstante, ouviu-se dizer de que se tratava de um automóvel trazido pessoalmente por Clark Gable em sua visita ao país durante a década de 1940. O automóvel teria ficado com um amigo do astro do cinema, o qual teria vendido ao cantor Solon Sales. Encontrado por Dino Weiss (olha ele de novo!), o carro da foto estava em restauração na oficina do Pardal (Alfredo Cascone) quando a reportagem da revista "4 Rodas" o fotografara, em sua edição de fevereiro de 1970. Uma enorme raridade, confirmada como vendida a um colecionador de Miami por 8 mil dólares da época, que seria embarcada tão logo ficasse pronta. Portanto, mais um clássico que passou por nosso país e se foi durante aquela péssima época onde as peças raras iam para desmanche, apodreciam ou eram exportadas. Sobre o Dino, há várias histórias que este blog irá desvendar. Uma das mais fantástica, foi-me contada pelo doutor Nasser, a respeito de uma enorme coleção de Fiat do começo de sua produção (1900 a 1910): fora encontrada em uma concessionária de Goiás e vendida inteiramente ao exterior pelo Dino - essas e outras ficarão para as próximas postagens. quarta-feira, 4 de setembro de 2013
Um Packard de Clark Gable no Brasil
Essas várias histórias que envolvem o antigomobilismo sempre são objetos de folclore. Dentre várias, cito uma história muito curiosa, sobre uma Packard ano 1941 com carroceria especial Darrín. Talvez seja o único automóvel da marca com esta carroceria a chegar no Brasil. Não obstante, ouviu-se dizer de que se tratava de um automóvel trazido pessoalmente por Clark Gable em sua visita ao país durante a década de 1940. O automóvel teria ficado com um amigo do astro do cinema, o qual teria vendido ao cantor Solon Sales. Encontrado por Dino Weiss (olha ele de novo!), o carro da foto estava em restauração na oficina do Pardal (Alfredo Cascone) quando a reportagem da revista "4 Rodas" o fotografara, em sua edição de fevereiro de 1970. Uma enorme raridade, confirmada como vendida a um colecionador de Miami por 8 mil dólares da época, que seria embarcada tão logo ficasse pronta. Portanto, mais um clássico que passou por nosso país e se foi durante aquela péssima época onde as peças raras iam para desmanche, apodreciam ou eram exportadas. Sobre o Dino, há várias histórias que este blog irá desvendar. Uma das mais fantástica, foi-me contada pelo doutor Nasser, a respeito de uma enorme coleção de Fiat do começo de sua produção (1900 a 1910): fora encontrada em uma concessionária de Goiás e vendida inteiramente ao exterior pelo Dino - essas e outras ficarão para as próximas postagens. 
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O Dino tinha um filhote de onça pintada em sua oficina de nome ''Lucrécia''.Uma pena tantos exemplares terem saído assim do país.....João existe um anuncio de uma Quatro Rodas acho que de fins de 60 ou início de 70 de compra de autos antigos,inclusive com os preços que uma pessoa pagaria pelos citados carros entregues no porto de SP ou RJ.O ''distinto'' tinha nome estrangeiro.....Lembra disso??Vou tentar localizar.Abraços Erick
ResponderExcluirQue carro! Que história! Que pena... A lista de obras de arte exportadas não param e ainda vai crescer muito, que eu sei!
ResponderExcluirAs Fiat já apareceram bastante no AVA, daí aprendi a gostar delas. Uma "enorme coleção" vintage exportada? quero ver. Daí, a nossa veneração àqueles que não foram seduzidos em trocar seus antigos por dólares, lista encabeçado pelo esteio do colecionismo Roberto Lee, que a certo ponto, chegou a fazer uma lei proibindo a exportação destes autos -acho que você vai falar a respeito mais à frente, mas ao que parece, não foi muito efetivo, pois por ironia, muitos carros dele também foram exportados posteriormente.
Abraços,
Esta das Fiats é sensacional. O problema é que não tenho fotos dos carros. =(
ExcluirFalando em FIAT, tenho a curiosidade de por que ela não reconhece seu periodo pré-Betim.
ResponderExcluirSei da parte da Varam e talvez existe mais história ainda, mas eles não mencionam uma linha de carros seus terem sidos montados em CKD por aqui.
Outra coisa, falando em raridades, ja vi algo sobre o primeiro caminhão feito no BR lá por volta de 1922 ter ido passear na Europa e não ter voltado...ja ouviu algo sobre?
Carlos - Arapongas/PR
Prezado Carlos, eu sei de qual carro você fala: É um caminhão suiço da marca Saurer. A história dele, riquíssima em detalhes, foi postada no blog do amigo Guilherme Gomes, o Antigos Verde Amarelo. Dá uma olhada por lá! Forte abraço.
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