Senhores, as imagens falam por si só: Fantástico registro! Raríssimo pois se trata de um dos modelos mais antigos da marca a se ter registro no Brasil. É famoso por possuir motor, chassis e carroceria feitos com uma liga de alumínio, o que era algo raro, mecanicamente se falando, para época. O motor de alumínio tinha 6 cilindros em linha, com comandos de válvulas no cabeçote, contando com potência de 84HP. Aonde será que foi parar? Abaixo, um modelo similar, nos EUA.
segunda-feira, 30 de setembro de 2013
Três novas Bugatti's brasileiras
Encontrei mais uma Bugatti brasileira! Desta vez, é a chassis #143. O modelo é um Type 35B, ano de fabricação 1926. O carro é visto nestes endereços: http://petergiddings.com/Cars/Bugatti35B.html e http://www.williamianson.com/admin/cars/upload/558866100.pdf.
Além desta, o amigo JP Gazineu identificou mais duas T-35 "brasileiras": As de chassis #4752 e #4927. A #4752 fora entregue no dia 29 de março de 1926 a Eduardo Matarazzo, em São Paulo. Tinha originalmente o motor de número 69. A #4927 foi entregue ao Brasil em 1929, e não se sabe mais nada a respeito dele.
Mais mercado de antigos
domingo, 29 de setembro de 2013
1928 Stearns Knight tipo 8-90 "Model J" 7 Passenger Phaeton Limousine

Um modelo similar, nos Eua:
sábado, 28 de setembro de 2013
Mercedes-Benz SSK brasileira!!!

1926 Rolls Royce Phantom I 98LF
Mais um Phantom I da família Guinle desde novo: Agora é o 98LF. Pertenceu a Octávio Guinle, e depois fora vendido para família Copenhagen de São Paulo. Seu terceiro dono é um dos meus ídolos no esporte: Nelson Piquet - com o qual recebeu uma reforma estética bem considerável e, na minha opinião, ficou muito bonito. Agradecimentos ao Alexandre Galindo pela imagem ao lado, em uma propaganda de roupas de 1964.
sexta-feira, 27 de setembro de 2013
Antes da garagem
Recebi recentemente de uma amiga da minha família algumas fotos nos carros, tiradas antes da construção da garagem no sítio. Fiquei muito contente em vê-las e resolvi compartilhá-las no blog. É legal ver a Jardineira ainda sem o bagageiro e com os bancos pintados de branco - ela ficou assim até 1992, sendo que hoje em dia ela não tem mais os pneus faixa branca e os bancos e rodas estão na cor grená. Esta foto tem um marco importante: foi quando meu pai posicionou os carros para que os pedreiro fizesse a metria da área exata.
quinta-feira, 26 de setembro de 2013
Mercedes-Benz 300S Cabriolet "D"

1934 Bugatti Type 38 Chassis 38737

Eduardo Matarazzo: 1926 Excelsior Adex Type C Touring

quarta-feira, 25 de setembro de 2013
Voisin de Roberto Marinho
Apenas um registro de não apenas um, mas de quatro modelos da marca que vieram ao Brasil. O destino deste belíssimo automóvel em destaque, que pertenceu ao jornalista Roberto Marinho, ninguém sabe. Rezamos para que esteja bem guardado na mansão da família, no Rio de Janeiro.
Juntos: Alfa Romeo Hele Nice e Fiat Grand Prix de Roberto Lee

O Fiat tipo 522 (em foto de José Roberto Nasser): A grade de Alfa Romeo foi adaptada no final da década de 1930, e está assim até os dias de hoje. Muitos ainda crêem que este carro pertenceu a Hele Nice ou inventam história de que tem chassis Studebaker. O carro é 100% Fiat em toda parte mecânica e estrutural. A carroceria foi feita a mão por Vittorio Rosa em 1929, em cima de um chassis de Fiat 0km.
Não entenderam? Farei explicações pontuais sobre o tema:
1-O carro vermelho que está no museu do Roberto Lee é o Fiat tipo 522 com frente de Alfa Romeo que aparece fazendo uma curva em alta velocidade na imagem ao topo (terceira foto da esquerda para direita) - em uma p&b foto abaixo, ele aparece ao lado de Vittorio Rosa, mas sem a frente de Alfa Romeo adaptada;
2-Este Fiat que está no Museu Roberto Lee é um carro histórico, pois foi o automóvel em que Chico Landi ganhou seu primeiro GP;
3-Este Fiat foi encontrado em um posto em Minas Gerais, e se pensava ser uma Alfa Romeo;
4-Em 1966, há uma extensa matéria na "4 Rodas" na qual Roberto Lee conta ter duas Alfas no museu - uma tipo RL Coloniale e outra de corrida, para a qual não cita nada sobre a Hele Nice;
5-O DST de SP, em 1967, doa ao Lee apenas os restos do carro da Hele Nice - esses restos seriam correspondentes apenas à carroceria destruída da Alfa Romeo azul. A partir de então, Lee começa a atribuir ao Fiat vermelho o fato de ser o carro da Hele Nice;
6-Após o acidente, a equipe da Hele Nice reaproveitou o motor, o chassis, os freios, o diferencial e o câmbio do carro, enquanto a carroceria ficou com com o Detran de SP. Essas peças mecânicas e o chassis da Alfa Romeo da Hele Nice foram reconstruídos com outra carroceria. Já com a nova carroceria, a Alfa aparece na imagem ao topo - vemos-a na quarta foto, localizada à extrema direita na imagem;
7-O carro da Hele Nice ficou dividido em dois: A parte mecânica/chassis (reaproveitados em outra Alfa Romeo de corrida) e carroceria (doada ao Roberto Lee);
8-Os restos da carroceria receberam de Lee um novo chassis (provável de um Studebaker) e, ainda na cor azul, ficaram no galpão da capela, enquanto o Fiat tipo 522 vermelho ficava dentro do museu se passando pelo carro da Hele Nice;
9-Enquanto a Alfa Romeo (com motor, chassis, câmbio e diferencial que pertenceram ao carro original da Hele Nice) foi vendida para Europa, sua carroceria azul (original do carro e que ficou destruída, foi apreendida pelo Detran e doada ao Lee) mofava no galpão da Capela até que alguém a roubou e hoje diz ser uma Bugatti;
10-Por fim, o verdadeiro carro da Hele Nice e o Fiat do museu de Roberto Lee disputaram a mesma corrida em 1939!
11-Detalhe visual importante: O Fiat 522 tem saída de escapamento à direita do motorista, enquanto a Alfa Romeo tem saída à esquerda do motorista. A Alfa Romeo tem capô mais alto e carroceria mais larga que o Fiat. Devido à semelhança física do monoposto e ao fato de Lee pensar (com razão) que o carro encontrado em um Posto de Minas Gerais ser uma Alfa Romeo, ele inventou esta história e todos acreditamos. Pegadinha do Lee!!!
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