segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Exposição de Veículos Militares do acervo Museu Paulista de Antiguidades Mecânicas, de Caçapava/SP

No último final de semana, estive por lá conferindo o acervo militar exposto em uma praça do Centro de Caçapava. Muito legal! O nosso amigo André Beldi trouxe um exemplar raríssimo: Um veículo militar Tempo Vidal de dois motores! Muito bacana! Confiram abaixo as imagens. 












segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Museu Paulista de Antiguidades Mecânicas na antiga mídia

Belos recortes de jornais antigos (O Estado de São Paulo, de 1972).


 A picape Cadillac receberia sua carroceria original Roadster, segundo desejo do Lee.

A bela Cadillac Series 62 Coupe de 1941 hoje está com um colecionador mineiro.


 O Rolls Royce Silver Ghost que recebeu uma carroceria brasileira - hoje com um colecionador paulista

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Institucional 02: A restauração e suas razões

Continuando nosso institucional sobre a compra de um automóvel antigo, agora vamos focar mais na restauração. Anteriormente, comentamos sobre a escolha do modelo e sobre a melhor opção de compra na hora de restaurarmos um antigo. Porém, deixei alguns temas à deriva: Carros raros transformados em hot, carros íntegros e muito originais sendo transformados em hot e alguns pontos quanto à restauração. Agora iremos dar ênfase a estes pontos. 

Primeiramente, ainda sobre a escolha do modelo na hora de se importar um automóvel antigo, gostaria de tecer um diminuto comentário: Há muitos automóveis diferentes e belos nos EUA que têm seus preços entre 10 a 25 mil dolares. Nesta lista, eu incluo: Packard Clipper Victoria 1948 e conversível de marcas descontinuadas (Studebaker Champion 1950, Nash 1948, dentre outros), até sedãs da Cadillac da década de 1940 e 1950. Fica a dica!

Certa vez, conheci um Pontiac Silverstreak de 1947, sedanete, original, em ótimo estado - nunca havia sofrido uma restauração. Pintado em dois tons (branco e cinza), era um automóvel que só precisava de um tapa para ficar perfeito. Um amigo blogueiro (o mais famoso, talvez) indicou-me um link onde este mesmo Pontiac aparecia após uma restauração. Fiquei triste: Ele havia se transformado em um hot rod azul metálico! Por mais bem feita que uma restauração de hot rod seja, alguns pontos sempre ficam em ponderação. 
E o ponderável surge neste Pontiac em algumas situações: A primeira é que o valor dele caiu muito, pois bastava um simples "banho cosmético" para ele ficar ainda mais bonito, mantendo toda sua originalidade que é um ponto muito difícil de se achar hoje em dia (automóvel legitimamente original, sem restauração); Segunda pauta é pela construção do hot rod, a qual, sucintamente dita por ora, fica pelo acerto do automóvel necessitar muito mais do que rodas, motorzão e interior com bancos individuais (em linhas a seguir uma dissertação mais completa sobre esta questão do acerto de um hot). 

A exemplo do automóvel todo original, há casos de automóveis raríssimos que estão em estado de sucata, mas que jamais se perderão por isto. Já vi histórias de Jaguar E-Type (de BH), Maybach Zeppelin (já falei dele AQUI e AQUI) e outras peças raras serem totalmente recuperadas em suas formas originais - doravante, obtêm-se maiores valores comerciais em relação ao dinheiro investido na restauração, além de preservar a história destes automóveis únicos. Tenho um exemplo na ponta da língua: Um Steyr, possivelmente tipo 220 do final da década de 1930. Este automóvel austríaco é raríssimo em qualquer lugar do mundo - especialmente o tipo 220 em configuração cabriolet. Vemos que o modelo em questão teve boa parte traseira de sua carroceria refeita sem muita pesquisa quanto à originalidade, o que, ainda assim, desvalorizou mais ainda o modelo. Afirmo para enaltecer que todo o restante do carro se parece bem original. Pois bem: Se um Maybach de apenas chassis, motor, painel, faróis e grade foi recuperado, por que não um Steyr quase completo não teria a mesma sorte? Soube pelo Hemmings que apenas seis modelos 220 Roadster foram produzidos, e que um está sumido. Será que foi encontrado no Brasil, agora como um hot rod? Um automóvel como este é um belo exemplo de que se deve, a toda custa, restaurar-se na forma mais original possível. Além de preservar a história, terá um valor investido que realmente será compensado caso haja necessidade de venda. 


Como citei acima enquanto falava do Pontiac, há no Brasil vários Hots feitos sem muita alteração mecânica e estrutural: apenas trocam rodas, bancos e rebaixam a suspensão (às vezes trocam por Opala e Galaxie), o que não dará um bom comportamento dinâmico ao conjunto por conta da dirigibilidade não ser auferida em relação ao antigo e pesado chassis com relação à caixa de direção e sua comunicação com a mão do motorista e o asfalto. No caso de automóveis da década de 1930 e 40, é muito mais viável a compra de um exemplar que apresente boa lata, mas que esteja desfalcado de peças que, necessariamente, serão substituídas (painéis, bancos, frisos, calotas, mecânica e outros componentes que são modernizados com um hot). 

Com isto, temos duas situações: O automóvel original não será desfeito e o gasto na restauração será menor, haja vista a compra de um exemplar a restaurar exigindo um investimento financeiro menor do que se comprar um automóvel original e completo. O Hot Rod é um automóvel de estrada, obrigando um acerto ímpar no quesito dirigibilidade. Poucos Hots brasileiros conseguem um acerto e uma qualidade de construção tão bons como os americanos fazem - ok: vem à baila o argumento de que os americanos têm anos de experiência na construção de Hots, o que é irrefutável. Não obstante, hoje temos oficinas especializadas e muitas peças modernas à disposição (especialmente de carros americanos importados nos anos noventa, como a Cherokee, T-Bird, Mustang, Ranger, etc...). 

Como no exemplo do Pontiac, que estava à venda por cerca de 45 mil reais há uns 5 anos atrás, seria muito mais conveniente se gastar 20 mil reais na compra de um bom Fleetline da Chevrolet para restaurar. Além de se pouparem 25 mil reais para mais peças, poupariam um Pontiac inteiro de ter um fim tão pusilânime em relação às suas boas originalidade e integridade. No final das contas, para um acerto bom de chassis, suspensão e mecânica, visando à dirigibilidade do hot, são necessárias construções que se sairão melhor com um automóvel todo a restaurar, pois o custo da compra será menor e o investimento na parte estrutural terá mais verba disponível. 

Destarte conhecimentos adquiridos, seja o fiel da balança contigo mesmo e pondere suas emoções em acordo com suas intenções. Se estás imbuído em restaurar um antigo automóvel da família, mesmo que seja um simples VW, faça para satisfazer seus desígnios. Porém, não reclame com a conta no final da história. Se acha plausível a compra de um modelo similar pronto e com placa preta, às vezes o valor sai pela metade da restauração daquele que está encostado em tua garagem, o que pode te deixar com dois automóveis ao invés de um. Aquilo que te dá boas lembranças pode te dar prejuízo material, quando uma restauração sem conhecimento acaba por deixar danos irreparáveis ao carro, enquanto uma restauração de alto nível pode ter custos muito elevados. 
Então, ponderes muito antes de agir com a emoção. Jamais estarás errado: Apenas poderás escolher aquilo que é melhor ou pior para ti no futuro. Toda e qualquer restauração é bem vinda, mas sempre procure por um especialista que realmente entenda de automóveis antigos. A dica é esta: um trabalho medíocre dará retrabalho, enquanto um bom trabalho exige muito tempo e dinheiro. Por isto sempre é bom colocar tudo na balança antes de tomar qualquer atitude quanto ao antiguinho que está guardado à espera de uma restauração. Pesquise: O Google é uma ótima ferramenta. Após chegar ao resultado da pesquisa (ano, tipo, modelo, carroceria, custo e mercado de carros prontos), escolha a melhor opção. 


sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Um pouco de Isotta Fraschini em nossas terras

Sucintamente: Anúncio de época do revendedor da marca (de presente, anúncio da Alfa Romeo) e uma matéria sobre a Isotta Fraschini tipo 8A Tourer de carroceria Castagna (atualmente em BH na cor verde), de 1927. 







quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Conhecendo um pouco do Dino Weiss

Interessante matéria do Jornal do Brasil de 1966. Alguns automóveis citados são conhecidos do meio: Ansaldo (ex-família Siciliano, hoje em Pato Branco-PR), Mercer (em SP com o mesmo dono desde 1969), Bugatti (ex-Roberto Lee - hoje na Rússia) e Lancia (foi branca e hoje é vermelha, ainda em SP). O Stutz é bem possível que seja o carro ex-Roberto Lee, que há de estar escondido em algum lugar em SP. Da Cadillac de alumínio nunca tive notícias. Será que ainda está em coleção brasileira? 




terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

1930 Rolls Royce Phantom II DHC by Henri Binder - Chassis 103GY

Outro Rolls Royce que chegou novo ao Brasil - pertenceu à família Guinle: Um P2 DHC com carroceria Binder. Foi para a Inglaterra ainda na década de 60. Salvo engano, hoje está nos EUA.





sábado, 8 de fevereiro de 2014

Institucional 01: A compra de um automóvel antigo





Creio que, apesar de ainda ser jovem, acompanhei meu pai durante quase 3 décadas na escolha de um automóvel antigo para comprar. Vi muitos automóveis bons e automóveis ruins sendo restaurados. Hoje, já com um conhecimento adquirido, vejo muitas coisas interessantes por ai. Cito alguns exemplos: Automóveis comuns em péssimo estado recebendo fortunas em uma restauração que custará duas vezes o valor de mercado do carro; automóveis bons sendo transformados em hot com gastos iguais ao de um automóvel ruim sem chances de recuperação; carrocerias raras cortadas para hot rod. Portanto, gostaria de abrir um tutorial, com visão de quem conhece e conversa com outras pessoas que também conhecem. Nesta primeira parte, versarei acerca da escolha de um automóvel antigo, colocando a axiologia de um clássico. 

Packard de carroceria Saoutchik: Fechado, mas de altíssimo valor perante outros Sedãs.

1-O preço. O fator mais determinante para a maioria é o preço da compra. Porém, um bom preço, às vezes, é algo que sai caro: muitos automóveis bonitos aos olhos escondem muita maquiagem e problemas, os quais podem ser analisados até mesmo como vícios redibitórios. Automóveis da década de 20 e 30, geralmente, são mais difíceis de serem examinados na hora da compra. Isto é uma relatividade, haja vista o advérbio "geralmente" empregado antes do verbo ser. Sim: Há exceções. Um exemplo clássico é o Ford modelo "A": um dos poucos automóveis do final da década de 20 sem estrutura de madeira em sua carroceria, e com vasta lista de peças à venda no mercado. Ai que vem a relatividade: Outros automóveis, como os Chevrolets Capitol e National (popularmente conhecidos como Cabeça de Cavalo e Pavãozinho) ainda apresentavam madeira em sua estrutura. Automóveis da Chrysler (nela incluo a Maxwell, seu nome original) também tinham grandes partes de madeira em suas estruturas. 
Alguns Chevrolet Capitol tinham estrutura de madeira

Portanto, sempre é boa a análise estrutural neste tipo de veículo. O preço, portanto, é a coisa mais importante na hora da compra. Por ser alto ou baixo, o preço é calculado ao final do resultado para um automóvel de coleção: A originalidade e o estado. Afinal, todos compramos um clássico pensando em torná-lo todo original e em perfeito estado, como se acabasse de sair da fábrica. Às vezes, vale mais a pena pagar mais caro em um automóvel nunca restaurado do que comprar um automóvel restaurado de forma duvidosa. Como identificar isto? Bem, é ai que está o problema: Às vezes, há tanta massa e soldas mal feitas que acabamos nos ludibriando. O mais certo é pedir histórico, ver quem eram os antigos donos e, principalmente, exigir fotos antigas (anos 80 e 90) do automóvel. Um automóvel com placa preta, necessariamente, é um automóvel bem cuidado. Hoje, com o Google, basta uma pesquisada e uma comparação em fotos, para saber se pára-choques, cor de estofamento e pintura estão em acordo com a época. Há Spotters Guide e outras tabelas de fábrica para essas dúvidas. Quando eu disse sobre a dificuldade de exame em automóveis de 1920 e 1930, deixei a ressalva do advérbio "geralmente". Disse porque muitos clássicos de 1940 em diante têm mais cromados, frisos e, principalmente, componentes mecânicos mais modernos. Cito de exemplo os câmbios, que passaram a automático, especialmente nas linhas GM e Chrysler (Fluid Drive e automáticos). Olhando uma Belair 1956, por exemplo, podemos examinar de primeira o estado de frisos e os relevos da lataria, torando mais "fácil" o trabalho na hora de uma avaliação. Mas é na mecânica que também se esconde o perigo: Muitos automóveis eram originalmente V8 de transmissão automática, que davam problemas por conta da falta de cuidado e de manutenção que eles sofriam quando novos. O que isto levava: Ainda novos, no final dos anos 50, era muito comum que ganhassem motores 6 cil em linha e transmissão manual. Pelos números do chassis e da plaqueta de carroceria, é possível de se saber se eram V8 ou 6 cil, ou se eram automáticos. Uma Belair adaptada tem valor de mercado sensivelmente abaixo de uma original. Por isto, sempre é bom tomar cuidado. Também é bom avaliar o estado do conjunto mecânico, como o bom funcionamento do câmbio e análises de fluídos com um mecânico especialista. A retífica de um conjunto motor V8 automático pode chegar a valores altíssimos, quase iguais à metade do valor de um automóvel pronto.
As Belairs V8 Automáticas Sport Coupe e Conversíveis têm maior valor de mercado

2-O modelo. JAMAIS faça uma restauração cara em um automóvel comum. Ou seja: Jamais gaste muito em um automóvel que é passível de ser encontrado pronto e com placa preta. Cito alguns exemplos: Sedãs de duas ou quatro portas e camionetes. Já vi gente gastando fortunas em Aero Willys, Chevrolet Style Line 1951, Ford Landau 1978, Chevrolet 3100 "Brasil" 1961, Ford DeLuxe Sedan 1947, Chevrolet Fleetmaster 1948 dentre outros. Fuja disto: Há automóveis em muito bom estado no mercado, que precisam de, no máximo, um tapa no visual. Um mesmo exemplo para automóveis iguais: Um Belair Conversível de 1951 e um Style Line. Ambos teriam os mesmos valores gastos em uma restauração completa, com um pouco mais (coisa de 6 mil reais) para o conversível por conta da capota. Porém, ao final das contas, um Style Line, por melhor que seja a restauração, jamais irá valer acima dos 50 mil reais, enquanto o conversível terá condições de valer 100 mil reais. E até mesmo para carros mais nobres, como a Cadillac, a história se repete: Em termos de valor de coleção, uma coupe e conversível sempre terá valor na casa do dobro em relação a uma fechada - e nisto incluo as limousines Séries 75: podemos importar uma 1941 em perfeito estado na casa dos 25 mil dólares, enquanto uma conversível 1941 é encontrada por 75 mil dólares. Em estado de restauração, os valores se aproximam para ambos. Então todo cuidado é necessário na hora da escolha. 
Por mais acessórios de época que tenham, sedãs da Chevrolet são encontrados prontos a bons preços

3-Cuidados com automóveis a serem importados. Recentemente, vi um Rolls Royce 20/25HP da década de 1930 sendo importado. Carroceria Hooper, normal, saloon com divisória para o motorista. Aos olhos de um leigo, este automóvel certamente irá impressionar. Porém, aos olhos de um entendido, não. E, geralmente, um Rolls Royce no mercado precisa ser de carroceria grande ou conversível para chamar a atenção dos colecionadores deste tipo de automóvel. Geralmente, quem coleciona Rolls Royce, quer um Phatom I aberto. Em termos de valores: Um Twenty para restauração chega na casa dos 25 mil dólares, enquanto um P1 fechado custará em torno de 40 mil dólares. São 15 mil dólares na diferença, o que chegaria a 60 mil reais no final da importação. Porém, após toda restauração, o P1 terá mais valor e, quando necessária a venda, os 60 mil reais se transformarão em 150 mil reais na diferença de preço. 
Packard Twelve carroceria Dietrich de 1935: Vale muito mais do que um sedã 120 do mesmo ano

4-A série e o tipo. Pouca gente sabe, mas até mesmo um Packard de 1935 pode valer de 15 mil dólares até mais de milhão de dolar. Isto é uma coisa conhecida como série e tipo: Um Packard tipo 120 Sedã é um automóvel relativamente comum. Já um Packard tipo 1208 conversível com carroceria especial Dietrich pode chegar a mais de um milhão de dólares. Este é apenas um exemplo extremo do que digo. Mas o aviso é bom: Não é porque é um Packard, que você irá desembolsar 120 mil reais por um 120 Sedan de 1935, pois dá para se conseguir um no exterior por um valor próximo a 80 mil reais já desembarcado no Brasil. Porém, a maior incidência fica por conta de automóveis de marcas mais comuns. Darei exemplos para Buick, Dodge, Oldsmobile e Pontiac: Buick Special tem valor menor do que o Century e o Roadmaster. Dodge vinha ao Brasil por CKD, e não passavam de Plymouth desmontados com grade e emblemas diferentes - são assim os D25 e Kingsway; portanto, dê preferência aos D24 e Coronet, que são americanos; Quanto aos Dodges mais antigos, sempre dê preferência para os modelos de Oito Cilindros fabricados entre 1929 e 1934. Sobre Oldsmobile, sempre dê preferência a carros de carroceria grandes (séries 80 e 90) e com oito cilindros (tipos 88 e 98) - o câmbio Hydramatic também é um diferencial no valor; Pontiac também é bom salientar: Há séries Custom, com carrocerias grandes que se equivalem aos Buicks e Olds médios - sempre dê preferência aos topos de linha. O resumo é: Nunca avalie um automóvel pela marca, mas sim pelo tipo, carroceria e série. Se forem os tipos mais caros, as carrocerias mais raras e as séries especiais, teu automóvel terá um valor maior do que um automóvel comum. Então nunca pague acima da realidade em um automóvel que você encontrará por um valor menor no exterior, onde são iguais a VW Sedan ou Opala 4 portas para nós!  


quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

1951-1953 Chrysler GS1 Ghia

Um registro fantástico de um Chrysler Ghia no Brasil! O modelo ainda existe! Esta foto foi-me enviada pelo amigo Rafael Finardi. O automóvel então pertencia ao colecionador João Storani, o criador do Concorde.