Ao lado da Fiat, nos depósitos de Roberto Lee, havia uma raríssima peça: Um Delahaye Coupe Des Alpes ano 1935, o qual está jogado em uma fazenda dos Matarazzo Lee desde quando fora retirado do Museu, em 2003 (créditos da foto a João Pedro Gazineu). Para nossa tristeza, duas peças raríssimas sem o devido valor reconhecido naquela época. Creio que a visão de Roberto Lee em ter resgatado essas duas peças foi louvável, mas na valorização internacional tanto Alfa Romeo, Fiat grande e Delahaye ainda não haviam atingindo valores altíssimos - ressalvo que nem mesmo a MB 500K e sua raríssima carroceria Cabriolet "A" Spezial (hoje a peça mais valiosa que já passou no acervo) tinha tanto valor quanto o Hispano Suiza e Rolls Royce Silver Wraith Cabriolet 1952, que hoje sabemos que não são carros tão caros quanto a Alfa RL Cololiane 1923, o Fiat 2800, o Delahaye e o MB 500K. Talvez, quem sabe, em um futuro próximo o Singer não seja um carro mais valioso do que um Packard 120? Só o tempo dirá...
Logo acima vemos um exemplar sobrevivem: Fora leiloado em 1988 pela cifras de 100 mil libras, o que seria equivalente a meio milhão de dólares atuais - na correção monetária, pois este automóvel, dada sua raridade, hodiernamente por menos de 1 milhão de dolares dono nenhum o venderia!
Acima, outro exemplar: Dizem as boas línguas que foi o último automóvel comprado pelo ditador Benito Mussolini - curiosamente, o italiano fora capturado em outro automóvel de carrozzeria Touring, mas naquela vez ele estava em uma Alfa Romeo ano 1939, presente dado por ele à sua amante.
João Bom Dia.Sempre tive curiosidade acerca deste Fiat,e vc vem nos brindando com essa história.....Infelizmente nos anos 50,60 e 70 esses carro mais antigos anos 20 a 40 não tinham valor aqui no Brasil,ainda mais os exóticos,que em pouco tempo viravam Ferro velho,por falta de peças e conhecimento,alguns poucos se salvaram,caso dos carros do Sr. Lee e mesmo assim sem o devido reconhecimento na época...O povão gostava mesmo era dos Chevrolet e Ford...Lembro do Meu Avô comprando um Steyer anos 30 e um Armstrong Siddeley,que foram vendidos para sucata pois não achava peças em lugar nenhum e já não eram carros muito íntegros....Imagina manter um carros desses,de baixíssima produção,órfão já a muito tempo,''velhos'' e que valiam menos que uma galinha com pintinhos nos anos 60 e 70.Entendo a mentalidade da época...Seria mais ou menos como hoje quando vemos uma Brasília,Fiat 147,Del Rey,Corcel,Chevette e outros,em estado precário e dependendo do caso não vale a pena restaurar,sendo melhor desmanchar e aproveitar o que ainda serve para outros carros(guardando as devidas proporções de carros e época)futuras gerações de antigomobilistas vão pensar:porque eles deixaram isso acontecer???..Abraços do amigo Erick
ResponderExcluirVejo que a produção de 1980 para cá foi muito grande. Talvez alguns carros mais apimentados realmente se tornem clássicos (Marea Turbo com teto de fábrica, Audi A3 1.8T 180cv e Golf GTI), pois as poucas unidades já perderam suas rodas, seus sons, motores e seus bancos originais, em troca de itens mais agressivos que os "manos" curtem.
ExcluirO presente repetindo o passado,já dizia o meste Cazuza!!!!!Erick
ResponderExcluirque aula!!!
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